Passada a greve de mais de 100 dias dos professores e técnicos-administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), as consequências no cumprimento do calendário acadêmico passam a ser sentidas. Na avaliação da Comissão Permanente do Vestibular (Comperve), cerca de quatro anos será o período necessário para que seja plenamente regularizado o calendário universitário da Uern.
Ao longo da existência da instituição, houve várias paralisações de professores. Entretanto, em 2007, na paralisação dos docentes a categoria permaneceu no movimento paredista durante 64 dias. Em virtude dessa greve, de acordo com o coordenador da Comperve, Egberto Mesquita, durante mais de três anos o calendário da Uern ficou desregular.
E agora depois do maior período de paralisação dos docentes já registrado na Universidade, com 106 dias de greve, o coordenador Egberto Mesquita estima que sejam necessários, no mínimo, quatro anos para regularizar o calendário da Uern.